Postado por Rejane Cardoso às 12:53 0 comentários
Trabalho de Biologia: Morfologia Vegetal
Introdução
. Objectivos
No âmbito da disciplina de Biologia, foi-nos proposto a realização de uma actividade experimental sobre as várias estruturas da folha e caule e raiz.
Nesta actividade pretendemos observar ao microscópio óptico, cortes transversais de folhas monocotiledóneas, de raízes dicotiledóneas e de caules monocotiledóneas em preparações definitivas, identificando as diferentes estruturas de cada uma delas.
Espero que esta actividade esteja suficientemente clara para que assim alcance os objectivos desejados.
. Introdução teórica
As plantas dividem-se em dois grandes grupos, dependendo do tipo de semente que produzem, podendo ser Gimnospérmicas, caso as suas sementes não estejam encerradas em frutos; e Angiospérmicas, para o caso das suas sementes se encontrarem envolvidas por um fruto. Na classe das Angiospérmicas distinguem-se as subclasses monocotiledóneas e dicotiledóneas.
Estruturalmente, o Xilema é complexo por constituir-se de diferentes tipos de células vivas e mortas. Os componentes mais característicos são os elementos traqueais, que conduzem água e solventes orgânicos e inorgânicos. Alguns dos elementos traqueais combinam as funções de condução com a de sustentação. O Xilema também possui elementos de sustentação (as fibras) e células parenquimáticas vivas, relacionadas com actividades vitais variadas. As fibras também podem reter seus protoplastos no Xilema funcional e então, combinar a função vital de acúmulo de amido com a função mecânica de sustentação.
Material
. Microscópio óptico
. Preparações definitivas de raízes, caules e folhas de monocotiledóneas e dicotiledóneas
. Folha de apontamentos e um lápis
Procedimento
1-Colocamos o microscópio óptico em cima da mesa pronto a ser utilizado.
2-Observamos ao microscópio óptico as preparações definitivas de cortes transversais de folhas monocotiledónea, caules de monocotiledónea e raízes dicotiledónea.
3-Esquematizamos e identificamos todas as estrutura visíveis
4-Desenhamos para a folha de apontamentos as preparações observadas no microscópio
Resultados
1-Esquema representativo do corte transversal de um caule de monocotiledónea, observadas ao microscópio óptico.
2-Esquema representativo do corte transversal de uma raiz dicotiledónea, observadas ao microscópio óptico.
3-Esquema representativo do corte transversal de uma folha monocotiledónea, observadas ao microscópio óptico.
Conclusão
Com a observação de preparações definitivas de cortes transversais de uma folha de monocotiledónea, de uma raiz dicotiledónea e de um caule monocotiledónea ao microscópio óptico, podemos confirmar a existência de muitas semelhanças, mas também muitas diferenças que nos permitiram a sua identificação e reconhecimento das mesmas.
Concluímos que no esquema 2 visualizamos feixes vasculares simples e alternos, epiderme com pelos radiculares, o cilindro central é pequeno e córtex muito grande, endoderme bem visível, estereoma central e protoxilema exarco.
No esquema 1 visualizamos feixes vasculares duplos, colaterais, bicolaterais e concêntricos, Epiderme com estromas, um cilindro central grande e córtex muito pequeno e protoxilema endarco.
No esquema 3 visualizamos estomas localizados em ambas as paginas da folha, mesofilo simétrico(folhas isolaterais), feixes vasculares colaterais fechados e nervura paralelinérvia
Com esta actividade experimental, conseguimos alcançar os objectivos pretendidos, ou seja observar as estruturas da folha, caule e raiz identificando-as como tal, pelas diferentes que apresentavam.
Bibliografia
Internet:
Ø www.herbario.com.br/cie/universi/anatcl.htm
Ø www.herbario.com.br/cie/universi/anarz.htm
Ø Http://www.ff.ul.pt/paginas/gteixeira/Botanica/anatomia_vegetal.pdf
Ø Http://www.ff.ul.pt/paginas/gteixeira/Botanica/anatomia_vegetal.pdf
Ø bp1.blogger.com/.../s320/microscopio.jpg
Livros:
Ø SOARES Rosa, ALMEIDA Carla, SERRA Lídia (2000),Técnicas Laboratoriais de Biologia, Bloco II, Portugal, Porto Editores
Postado por Rejane Cardoso às 12:34 0 comentários
Órgãos vegetais
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![]() 1) Conceito: órgão vegetativo das plantas com tecidos. É subterrânea e aclorofilada. Funções de absorção e condução de seiva, além de fixar o vegetal no solo. Pode acumular substâncias de reserva. A maioria das raízes cresce em direção do solo, devido ao fenômeno denominado geotropismo positivo. Como crescem contrário à direção da luz, apresentam fototropismo negativo. O crescimento é indeterminado, contínuo. É dado por meristemas primários. 2) Classificação quanto à origem a) Raiz principal - surge da radícula embrionária (semente) b) Raiz lateral - surge da raiz principal, a partir de um tecido profundo Periciclo (origem endógena) 3) Regiões ou zonas da raiz a) Coifa - é a zona apical e protege a raiz contra o atrito com o solo e contra a ação de microrganismos. b) Zona lisa ou de crescimento - região meristemática da raiz. Constituída de 3 regiões: b.1) Zona embrionária ou meristemática - intensa divisão das células meristemáticas b.2) Zona de alongamento ou distenção - aumento significativo do volume celular b.3) Zona de maturação - diferenciação celular, células atingindo seu estado adulto c) Zona pilífera ou de absorção - apresenta na epiderme células com pêlos que aumentam a superfície de absorção de água e de sais minerais do solo. d) Zona suberosa ou de ramificação - região onde surgem as radicelas ou raízes secundárias. Auxiliam a planta na fixação e absorção da seiva. e) Colo ou coleto ou zona de transição - região de transição entre a raiz e o caule. 4) Classificação a) Raízes adventíceas - surge do caule ou das folhas. Ex.: folha de fortuna, raiz do milho b) Raízes subterrâneas: b.1) Raiz axial (= pivotante) - Ex.: gimnospermas e angiospermas b.2) Raiz fasciculada (em cabeleira) - Ex.: pteridófitas e angiospermas (monocotiledônias) b.3) Raiz tuberosa - espessada devido ao acúmulo de substância nutritiva. Ex.: cenoura, beterraba, mandioca, batata doce. c) Raízes aéreas: c.1) Haustórios ou raízes sugadoras - Ex.: em plantas parasitas (hemiparasitas ou holoparasitas) d) Raízes respiratórias ou pneumatóforos - raízes que crescem em direção ao ar atmosférico, ou seja, tem geotropismo negativo. Apresentam aberturas especiais para trocas gasosas, os chamados pneumatódios. Ex.: em plantas de locais alagados, como os manguezais. * Manguezais - estão em regiões tropicais, de áreas litorâneas, nas foz e estuários de rios. e) Raízes escoras ou suportes - Ex.: na base do “pé de milho” em plantas de mangue (Rizophora) f) Raiz cinta ou cintura - Ex.: em plantas epífitas, como orquídeas. Apresenta raiz cintura com véu ou velame (epiderme pluriestratificada, células mortas). - Caule
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Postado por Rejane Cardoso às 12:25 0 comentários